A importância das leitoras

As fortes palavras de Queiroz refletem na vida de Carol. Animação: Maria Clara Monteiro
“Além de serem autoras nacionais, são mulheres. No contexto em que elas escreveram os livros, não era fácil ser mulher e ter coragem de escrever”, observa Caroline.

Clarice Lispector acompanha a vida de Ana. Animação: Maria Clara Monteiro
“Eu sou um pouco como a escrita de Clarice Lispector, na minha vida. Lê-la é muito revolucionário para a nossa vida intelectual, principalmente para nós, mulheres”, comenta Ana.
Confira a conversa completa:
O Leia Mulheres
A busca pela representatividade feminina também resultou em coletivos que, atualmente, movimentam o cenário literário. Um dos famosos grupos é o Leia Mulheres, projeto nacional que surgiu com o objetivo de atrair visibilidade e protagonismo para as autoras femininas.
Em 2014, a jornalista inglesa Joanna Walsh criou o manifesto #ReadWomen, em português #LeiaMulheres, e passou um ano inteiro lendo apenas títulos de autoras. Com isso, o que era um projeto pessoal ganhou dimensão internacional.
No Brasil, já são mais de 200 cidades que aderiram à ação. No Recife, o clube está ativo desde 2015, organizando encontros mensais com o público que deseja comentar obras escritas por mulheres. Débora Marinho, formada em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é a atual responsável pela curadoria dos livros e explica, no vídeo a seguir, sobre o processo.