
Após o vice-campeonato na Copa do Mundo de 1950, a opinião pública acreditava que jogadores negros não tinham bons aspectos emocionais para encarar partidas de grande porte. O fato ainda é apontado por pesquisadores e jornalistas como o principal motivo para que craques como Garrincha (1933–1983) iniciassem o Mundial de 1958 na reserva. Ganhando vaga no decorrer da competição, ele contribuiu diretamente para o primeiro título de Copa na história da seleção brasileira, sendo inclusive apontado para a seleção do torneio.
Conhecido pelas “pernas tortas” e o talento incomum, Garrincha representou a vida de um atleta que precisou superar adversidades mas acabou perdendo batalhas para si próprio. Aos 50 anos, faleceu com o fígado consumido pelo alcoolismo.