A única certeza que tínhamos antes de começar a pensar no projeto, é que seria algo de cunho social. Onde pudesse servir de ajuda aos que iriam, um dia, chegar a navegar do outro lado da tela. Depois de regurgitar ideias, finalmente decidimos que iríamos trabalhar com a temática de pessoas especiais. Com o tempo, fomos afunilando o pensamento até que chegamos ao tema atual: Síndrome de Down.
Afinal, quem aqui não conhece uma pessoa com Sídrome de Down? Pode ser da família, do grupo de amigos ou apenas conhecido, o certo é que essa síndrome é mais comum do que se imagina. E quantos sujeitos já erraram ao fazer um pré-julgamento dos especiais como impotentes? Exatamente por esse preconceito resolvemos ir além do explicar o acidente genético, como na primeira matéria “Ser Down é UP!”.
Nas nossas várias buscas por fontes, tivemos sorte por encontrar pessoas tão afetuosas, que nos acolheram e nos ajudaram a entender melhor o mundo de quem vive com pessoas especiais. Entramos em suas casas, batemos vários papos e conhecemos a fundo a luta pelo reconhecimento do diferenciado. Mas nosso caminho não foi tão fácil, ouvimos várias daquelas desculpas manjadas, além do bom e velho “Não”.
Dentre tantos entrevistados conhecemos alguém em especial, Thereza Antunes, presidente da Associação de Pais e Amigos do Down (Aspad), médica e, antes de tudo, mãe de um Down. Ela nos relatou que a Aspad não possuía site e ficou maravilhada quando contamos que estávamos criando uma página na internet. A partir dessa conversa, decidimos que, ao final do projeto, toda a estrutura do site seria doada para a Associação.
Seguimos uma sequência nas matérias. Introduzimos explicando o que é a síndrome, em seguida, com a reportagem “Da aceitação ao tratamento”, abordamos sobre o choque ao receber a notícia de ser pai de uma criança com Síndrome de Down, os benefícios da estimulação precoce e tratamentos alternativos. Em “Inclusão na escola ainda é um obstáculo” falamos sobre o ensino infantil e as dificuldades na aceitação das crianças Down pelas instituições. Por fim, na matéria “Mercado de trabalho: um longo caminho” decorremos sobre a capacitação de uma pessoa especial, onde a verdadeira dificuldade foi encontrar uma empresa de seleção que realmente pudesse falar sobre o assunto.
Aprendemos, por fim e principalmente, que apesar de terem características iguais, o Down é uma pessoa diferente e cheia de personalidade como qualquer outra, daí surgiu o nome do site: Identidown.
Site idealizado e criado para ser apresentado como Projeto Experimental em Mídia Online 2011.1
Idealizadoras: Fernanda Lima e Gabriela Melo
Reportagens: Fernanda Lima e Gabriela Melo
Fotografias: Fernanda Lima e Gabriela Melo
Edição de vídeo: Zito Boy
Instituição: Universidade Católica de Pernambuco
Curso: Comunicação Social / Jornalismo
Orientadores: Álvaro Filho e Breno Carvalho
Webdesigner: Flávio Santos